quarta-feira, 25 de junho de 2014

Resíduos Sólidos

Governador lança sistema online de gerenciamento de resíduos sólidos

Conhecido como SIGOR, essa nova ferramenta foi anunciada no Dia Mundial do Meio Ambiente




O governo estadual já conta com uma importante ferramenta para auxiliar o gerenciamento das informações referentes aos fluxos de resíduos sólidos, desde a sua geração até a destinação final, incluindo o transporte e destinações intermediárias. Conhecida como SIGOR – Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos -, esse sistema informatizado foi lançado oficialmente no dia 5 de junho, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, quando o governador Geraldo Alckmin assinou o decreto nº 60.520/2014, durante evento realizado no Palácio Bandeirantes.
 
O sistema envolve, além dos órgãos estaduais, os municípios, os geradores, os transportadores e as áreas de destino de resíduos, permitindo que o Estado e seus parceiros, além de setores da sociedade civil, tenham conhecimento e acompanhem a situação dos resíduos sólidos no Estado de São Paulo. Também permitirá a obtenção e armazenamento de grande volume de informações em banco de dados, de forma a subsidiar futuras ações de controle e fiscalização, planejamento, elaboração de políticas publicas e estudos de viabilidade para os investimentos necessários à melhoria da gestão dos resíduos sólidos.
 
Inicialmente, foi desenvolvido o SIGOR – Módulo Construção Civil, resultado do convênio firmado entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, e o Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo – SindusConSP.
 
Este convênio foi firmado entre o Estado e o SindusConSP em fevereiro de 2012, para a conjugação de esforços voltados à consolidação do desenvolvimento sustentável no setor da construção civil no território paulista.
O desenvolvimento do SIGOR tem a participação de profissionais do SindusconSP; das Diretorias de Controle e Licenciamento Ambiental, de Avaliação de Impacto Ambiental e de Gestão Corporativa da CETESB; e da Secretaria do Meio Ambiente. A coordenação e operação está sob responsabilidade do Departamento de Políticas Públicas de Resíduos Sólidos e Eficiência dos Recursos Naturais, alocado na vice-presidência da CETESB.
 
O SIGOR - Módulo Construção Civil consiste em uma plataforma eletrônica que permitirá a elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGR) por parte dos geradores e a emissão dos documentos que acompanham os resíduos transportados, denominados Controle de Transporte de Resíduos (CTR). As áreas de destino que receberem os resíduos deverão dar baixa nos CTRs.
 
Por meio do SIGOR, a CETESB e as Prefeituras, quando aplicável, validarão os cadastros das áreas de destinação e os Planos de Gerenciamento de Resíduos elaborados pelos geradores. Desta forma, o SIGOR propiciará agilidade e desburocratização de procedimentos administrativos.
 
O SIGOR possui ainda uma funcionalidade para a emissão de relatórios, entre eles o Sistema Declaratório Anual, uma das exigências da Política Nacional e da Política Estadual de Resíduos Sólidos.
 
Para a sociedade como um todo, o SIGOR terá um papel fundamental na prestação de serviços, disponibilizará um amplo banco de dados com informações como a relação de transportadores cadastrados nos municípios; a relação de áreas de destinação por tipo de resíduos que estão licenciadas a receber; legislação e normas referentes aos resíduos de construção; manuais e publicações e a divulgação de eventos e treinamentos.
 
O “Fale Conosco” do SIGOR permitirá o esclarecimento de dúvidas e a orientação aos usuários do sistema.
Atualmente, a cidade de Santos está realizando um teste piloto do SIGOR e, até o final de 2014, esse Sistema será disponibilizado para nove municípios que participaram das capacitações no âmbito do convênio citado anteriormente. A partir de 2015, o SIGOR será disponibilizado para todo o Estado.
 
 Ótima indicação de site...  http://www.cetesb.sp.gov.br/

Campos do Jordão


Parque Estadual de Campos do Jordão – PECJ, conhecido regionalmente como Horto Florestal. Foi criado em 27 de março de 1941, compondo, atualmente uma área de 8.341 hectares, e ocupando um terço da superfície municipal.
O Parque abriga importante remanescente da Mata Atlântica, num mosaico com três fisionomias básicas: a mata de Araucária e Podocarpus, os Campos de Altitude e a Mata Nebular. Estes ambientes contam com uma riquíssima fauna, com mais de 186 espécies de aves catalogadas e animais ameaçados de extinção, como a onça parda, a jaguatirica e o papagaio-de-peito-roxo.
As maiores extensões contíguas de pinheiros de todo o sudeste brasileiro se distribuem em vales profundos e morros com altitudes entre 1.030 e 2.007 metros, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, na àrea de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira.
O Parque Estadual de Campos do Jordão, em função da política de incentivo e fomento do reflorestamento com espécies vegetais exóticas, na época de sua criação, teve uma grande área reflorestada com coníferas introduzidas. Os 2000 hectares que se encontravam degradados receberam plantio principalmente de coníferas do gênero Pinus (elliotti e taeda) as quais deverão ser suprimidas através de manejo florestal adequado, possibilitando a regeneração da vegetação natural do local.

Fonte:  http://www.ambiente.sp.gov.br/parque-campos-do-jordao/sobre-o-parque/

Realizei trabalho de campo no ano de 2010. Um ótimo lugar para experiências científicas e também somente para lazer.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Vista - Pedra da Macela



Quem nunca foi tem de ir. Pedra da Macela fica localizada no município de Cunha em SP.
Vista única do mar e das cidades de Paraty e Angra dos Reis.

Viagem inesquecível!!!

Nesta foto e principalmente no local conseguimos ver as escarpas da Serra do Mar.

sábado, 7 de junho de 2014

Os 10 maiores erros de Alckmin na gestão ambiental

Desde 1994, governos tucanos promovem desmantelamento da estrutura ambiental paulista
Por Edson Domingues*, no Diário do Centro do  Mundo

Projeto Tietê patina com bilionários programas internacionais de financiamento sem resultado satisfatório (foto: Cultura Mix)
Projeto Tietê patina com bilionários programas internacionais de financiamento sem resultado satisfatório (foto: Cultura Mix)
O aumento de 30% na conta de água anunciado por Geraldo Alckmin soou mais como recibo de incompetência do que medida de contenção do consumo na região metropolitana de São Paulo. Se não bastasse a falência do abastecimento do Sistema Cantareira, o governador tenta aplicar factoides para tirar o foco do problema.
Ao assumir o governo em 1994, os tucanos se apoderaram do modelo superficial de gestão ambiental compartilhada com a sociedade. A primeira experiência foi o rodízio de carros para combater a poluição do ar. A partir daí foi uma sucessão de fracassos, erros administrativos com consequências drásticas ao sistema estadual de meio ambiente, flexibilização e desmantelamento da estrutura ambiental paulista.
A gestão ambiental desastrosa do governo Alckmin está explicitada em dez principais ações:
Esvaziamento do corpo técnico da Cetesb
Desde 1996, cerca de 400 técnicos da Cetesb foram demitidos por diversas razões, sem reposição de mão de obra especializada. Fiscalização, controle e licenciamento ambientais ficaram centralizados num único balcão. Guardas parques terceirizados e ausência de novos concursos para a função fizeram dos parques estaduais território livre para caçadores, palmiteiros e mineração clandestina. Sem controle, a atividade de descarte irregular de resíduos, aterros clandestinos e contaminação de cursos d’água ficaram ao deus-dará.
Rolo compressor no Consema
O Conselho Estadual de Meio Ambiente, órgão deliberativo tripartite de licenciamento de atividades e novos empreendimentos como rodovias, barragens, supressão de vegetação, se transformou em mero “cartório” de concessão de licenças. O exemplo mais contundente é a aprovação do trecho norte do Rodoanel em plena Reserva da Serra da Cantareira.
Privatização de parques
Os parque estaduais, reconhecidos mundialmente pela biodiversidade, foram sucateados. Com reduzido quadro de profissionais para gestão e controle ambientais, o Parque Estadual do Jaraguá desde 1997 tem seu principal lago interditado por contaminação. Já o Parque Estadual da Caverna do Diabo foi interditado pelo Ibama pela gestão inadequada do patrimônio espeleológico. Ambos estão no topo da lista do projeto de lei do Executivo que privatiza os Parques Estaduais.
Despoluição do rio Tietê
Após o cumprimento da primeira fase do Projeto Tietê, o programa patina com bilionários programas internacionais de financiamento sem resultado satisfatório. A larga malha de coleta de esgotos da primeira fase é insuficiente diante da ausência de efetivas ligações casa a casa. Apostando no gerenciamento macro e tímido na ação do micro, a Bacia do Alto Tietê continua despejando milhões de litros por segundo de esgoto in natura no principal rio do Estado de São Paulo.
Áreas contaminadas
A leniência nesta matéria foi maior ainda. A Cetesb, responsável por acompanhar os processos de saneamento dos passivos ambientais da indústria, simplesmente assiste à morosidade das grandes corporações na reabilitação do solo em suas antigas plantas. Forjadas para lidar com pouca exigência ambiental dos governos, indústrias como a chinesa BANN Química (Ermelino Matarazzo) e a americana Procter & Gamble (Jurubatuba) deixaram gigantesco rastro de contaminação altamente danoso para o ambiente e a saúde pública.
Rodoanel Trecho Norte
Considerada reserva da Biosfera, título conferido pela Unesco, a Serra da Cantareira foi vítima de Alckmin. Contrariando todas as recomendações de cientistas renomados como o geógrafo Aziz Ab’Saber e com protesto de ambientalistas protocolado no Congresso norte-americano avalizador da obra, o governador não titubeou e impôs mais uma obra rodoviarista em detrimento do transporte coletivo.
Crise do Sistema Cantareira
A Outorga do Sistema Cantareira, fixada como marco regulatório da partilha da água entre a região metropolitana e a região de Campinas – Piracicaba, anunciava a necessidade de reduzir a dependência desse sistema, dado o crescimento econômico/ populacional caipira. Relapso com a segurança hídrica da Região Metropolitana de São Paulo, Alckmin demonstrou pouca agilidade com o tema, deixando quase 8 milhões de habitantes em risco de seca. Determinou a busca de água no seu reduto político – Vale do Paraíba –, causando desgaste também com o Estado do Rio de Janeiro.
Crise na gestão do lixo
Em descompasso com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o governo Alckmin em nada avançou para estimular soluções compartilhadas entre pequenos e médios municípios paulistas para tratamento de lixo. As pequenas cidades paulistas continuam colecionando lixões associados às pressões do Ministério Público Estadual. Enquanto isso, esgotam-se os prazos para apresentação de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Degradação da qualidade da água na costa marítima
Ação da Sabesp foi pífia quando o assunto foi a recuperação dos mananciais (foto: DCM)
Ação da Sabesp foi pífia quando o assunto foi a recuperação dos mananciais (foto: DCM)
Desprezando a vocação turística, fonte contínua de desenvolvimento econômico e geração de empregos numa extensa faixa litorânea, a Cetesb assistiu à ampliação de praias impróprias para banho.
Ocupação de Mananciais
Mesmo com a Nova Lei de Mananciais, a política habitacional do governo Alckmin ficou aquém das demandas, mantendo o quadro degradante do entorno das represas Billings e Guarapiranga. Apesar dos sucessivos prefeitos empreenderem políticas de urbanização de favelas, a ação da Sabesp foi pífia quando o assunto foi a recuperação dos mananciais da zona sul paulistana.
(*) Edson Domingues, 45 anos, é escritor, ambientalista e autor de projetos de sustentabilidade na periferia de São Paulo. Formado pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp)
(Crédito da foto da capa: http://averdadedorodoanel.blogspot.com.br/)

domingo, 25 de maio de 2014

Ética Ciêntifica



Filme que retrata o caso da epidemia de sífilis que tomou conta dos afro-americanos nos anos 30 e a consequente experiência feita pelo governo americano. Mais de 600 homens forma usados como cobaiais deste experimento. Baseado em fatos reais.

Ética na ciência! Uma excelente discussão

SP começa a captar água do volume morto nesta quinta

Água da reserva estratégica vai se juntar ao volume útil do reservatório, elevando o nível do sistema até 20%

Fred Tanneau/AFP
Água de torneira
São Paulo - Em mais uma investida para conter a crise do Sistema Cantareira, o governo paulista acionará nesta quinta-feira (15) o sistema de bombas que dará início à captação de água do chamado "volume morto".

Segundo a Sabesp, com o início da operação dos equipamentos, na represa Jaguari/Jacareí, as águas que estão abaixo do ponto de captação serão bombeadas para a estação de tratamento Guaraú. No domingo, a água já deve atender à demanda de 8 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo.
A estimativa é que com o uso do volume morto o nível da água no sistema chegue a 20%, o que, segundo a Sabesp, deve garantir o abastecimentro até outubro, início do período de chuvas, sem a necessidade de restringir o consumo por meio de um racionamento.
O principal reservatório que abastece a Grande São Paulo atingiu o nível mais baixo da sua história, 8,2%, nesta quinta.

Notícia veiculada em todos os meios de comunicação. O que cabe  ressaltar é a falta de criticidade na mídia brasileira, a maneira com que recebemos as informações e principalmente neste caso a falta de planejamento do governo de São Paulo o qual não se preocupou em aumentar a capacidade de reserva hídrica e muito menos de conectar seus reservatórios.

Parque das Neblinas

 Parque mantido pela Suzano papel e celulose. Uma forma de compensar os impactos ambientais causados pela produção de papel. Um começo!